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segunda-feira, 11 de novembro de 2013



10 dicas para fazer uma boa apresentação de slides
Oi, gente. Sou Vilmar Oliveira, editor de arte dos sites de Nova Escola e Gestão Escolar. A turma do blog me convidou para falar um pouco sobre o visual de boas apresentações de PowerPoint. E lá vou eu!
Escolhi uma delas, que você confere no fim deste post.
Selecionei essa apresentação porque acho que ela traz – de maneira bem humorada – algumas dicas importantes:
1. A simplicidade é fundamental. A apresentação em questão pode até parecer simples demais, mas não é. Ela funciona bem como ponto de apoio do que é essencial, o que o apresentador tem a dizer.
2. Use fundos com moderação. Temos aqui na editora um grande chefe que sempre nos diz: “ainda não inventaram nada mais eficiente do que letra preta em fundo branco”. Ele está certo!
3. Slides devem ser sintéticos. Lâminas com muito texto fazem a audiência se perder. As boas apresentações destacam apenas os pontos principais. O restante é complementado pela fala do apresentador.
4. O que nos leva ao ponto seguinte: não escreva na apresentação tudo o que você precisa ler…
5. Atenção ao tamanho da letra. Letras muito pequenas simplesmente não podem ser vistas!
6. Cuidado com o tipo de letra. Elas têm personalidade. Prefira letras mais neutras. Você tem certeza de que quer usar a Comic Sans? Se a intenção for passar sobriedade, é melhor não…
7. Cores e imagens: use apenas o essencial. Evite o chamado “page decoration” – quando se usam recursos gráficos apenas para “deixar a página mais bonita”. Quase sempre, o que se consegue é poluir a apresentação…
8. O mesmo vale para uso de ícones: eles devem ter um propósito comunicativo, ajudando você a enfatizar seu ponto (e não apenas serem “bonitinhos”).
9. Dê preferência ao uso de uma imagem por slide. Isso ajuda a dar relevância ao que você quer mostrar.
10. Lembre-se que uma boa apresentação não deve ter erros de ortografia. Vale, e muito, passar para alguém que possa revisá-la previamente.
Aqui você encontra algumas dicas para deixar suas apresentações mais claras e objetivas, e também um site para compartilhá-las na internet: o SlideShare
A apresentacão abaixo é apenas uma de muitas publicadas nesse site. Lá, existem milhares de apresentações sobre os mais variados assuntos, que podem servir como referência (do que fazer e do que evitar) na hora de você criar as suas.
Também é bom lembrar que o PowerPoint não é o único programa indicado para criar apresentações. Qualquer programa que imprima em formato PDF pode ser utilizado para fazer um bom trabalho.
Acesse: Dicas slides


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os seguidores Martha Medeiros


 


 
Estava no aeroporto, outro dia, conversando com um ator e um blogueiro. Um deles se virou para o outro e perguntou: “Quantos seguidores você tem?”. A resposta: “Novecentos, e você?”. Resposta: “Um pouco menos, uns 650 mil.”
                  Músicos têm ouvintes, atores têm platéia, escritores têm leitores, mas pelo visto isso já não diz muita coisa, não há tanto mérito, é uma relação quase passiva. Bem-sucedido, mesmo é quem tem seguidores, ao menos é o que dizia o slogan de um produto anunciado em comercial de tevê recentemente, e nem era anúncio de equipamento eletrônico. Não lembro o produto, mas lembro da promessa: “Você com cada vez mais seguidores.” Que blusa eu uso, em que loja eu compro, que shoping devo freqüentar para ter tantos seguidores assim? A ambição agora é ser messiânico.
Jesus tinha seguidores, assim como Renato Russo. Mas agora qualquer um pode ter seu rebanho, ser um pastor. O Twitter fundou uma nova tribo. Soube que Caio Fernando Abreu, falecido há mais de 10 anos, tem hoje 60 mil seguidores. E seus leitores? Já não estão com esse cartaz todo.
              É apenas uma questão de semântica, claro. Renovam-se as palavras para perpetuar a sensação de modernidade, de atualização, mas, no fundo é tudo a mesma coisa. Só que não se pode negligenciar o sentido do termo: a palavra seguidor sugere um refém intelectual, enquanto que o leitor pensa, reflete, concorda, discorda. O seguidor não se dá esse trabalho. Apenas xereta.
               Eu sei que é apenas uma expressão, eu sei, eu sei, mas acho estranho, fazer o quê. Já me perguntaram: quantos seguidores tu tens? Ora, nem às minhas filhas desejo tal destino. Se eu tivesse um caminhão escreveria no para-choque: “não me sigam, que estão todos perdidos também.”
                É só um termo atual para definir a prática inofensiva de twittar, mas não sei se é mesmo tão banal, tão sem significado. Os equipamentos eletrônicos hoje já dispensaram o plugue da tomada, mas seus usuários, em efeito contrário, estão criando uma corrente de interligação que despreza a privacidade e a introspecção. O pensamento alheio virou uma espécie de asilo. Livro serve pra isso também, mas é uma relação a dois: você que lê e o escritor que lhe inspira. Há certa sacralidade nesse encontro. Algo de muito pessoal é preservado. Aquilo que lhe emocionou, que iluminou seu pensamento e que despertou seu raciocínio é exclusivo, secreto: uma relação obviamente mais romântica. Por mais popular que seja um escritor, ele é consumido no particular. Mas se você tem 564.238 seguidores conectados ao mesmo tempo, puf, evapora-se o mistério.
       Todos viraram gurus uns dos outros.
 Me siga que eu te sigo. 
Mas para onde?

Redes sociais e escola, Alguns apoiam, outros ainda são receosos... E você? O que acha?









terça-feira, 16 de julho de 2013


DICA DA TV ESCOLA


http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=643